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Não tão transparente feito nossa alma!
Imunda pela maldade
que quase sempre deságua
nas veias da vida
tudo o que não tem mais validade!
Quem dera, ó, água,
Fosses tu assim preservada
ou conseguida feito o sangue vermelho:
em bolsas mínimas, armazenada!
Em simples doações espontâneas
recuperada!
Mas não!
As tuas veias, as veias da vida
são assim devastadas:
pneus velhos, velhas garradas
depositados no teu sagrado leito
desfeito por mãos desalmadas!
Fonte: Um espelho só - Kelly Adriani Ferretti
Como a humanidade paulista pensa sobreviver se joga em seus rios e represas até carcaças de fuscas? A destruição da água é a destruição da vida... e não é preciso flutuadores para se certificar disso, concordam comigo?
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