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Pena que eu precise conviver
com mesquinharias;
que eu precise sonhar com a simples
doação de um abraço
no dia do meu aniversário!
Pena que essa minha vontade
de consertar o mundo
(se é que ele apresente algum defeito)
seja fraca!
Triste é observar que depois de tantas
penas eu não consiga juntar
as necessárias
para tecer as minhas próprias asas!
Talvez porque estas penas
sejam simples como as de uma
acomodada galinha.
E não de uma linda e poderosa
gaivota marinha,
que além da bênção de voar,
ainda voa por sobre o majestoso mar!
Que pena, a minha!