terça-feira, 27 de julho de 2010

Mundo imundo

Vejo o mundo imundo.
Não por vontade própria!
Se é o homem quem o faz
e a historia
não é o mundo imundo
é o homem que almeja
sempre o futuro,
mas que, no fundo, sempre deseja
um mundo escuro.

Para que não se veja
A altura dos muros
Que são muralhas disfarçadas
Na idéia de fronteiras:
Dividimos o universo,
O espaço terrestre
E até mesmo as estrelas.

E eu pergunto:
Será o mundo?
Ou será apenas o homem
Desprovido de tudo,
Abdicando o seu mundo
Ao vento, ao esquecimento,
Sem jamais declarar amor
Ao seu velho mundo,
Que no fundo é limpo e puro?


Kelly