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não apenas os sonhos
ou pescarias em alto mar.
É preciso partilhar:
desejos de vida,
experiências e tropeços,
as pedras pelo caminho.
Partilhar sem egoísmo
até mesmo as próprias misérias:
as deles, as tuas, as minhas!
Porque tudo partilhado
no fundo se multiplica
e se divide:
se é esperança, ela dobra,
se é angústia
ela é diminuída.
O importante é partilhar
sempre, tudo e a todo momento:
seja um olhar de paz
ou de um profundo sofrimento!