quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Breve revolta


Fonte: vidraguas.com.br

De que serve a minha poesia
se não posso destiná-la
a quem de fato a inspira?
De que me serve palavras tão lindas
se em teus ouvidos mágicos
não os posso sussurrar?

De que me serve traduzir
os desejos do coração humano
quando o medo só faz reprimir
todo e qualquer gesto insano
que possa meu amor ferir...

De que me serve ser poeta
se voz não tenho para sair
declamando
em alto e bom som
que estou amando?
Não me serve de nada!
Eis a razão de meu pranto!


Kelly Adriani Ferretti

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