sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Despedida

Fonte: singrandohorizontes.wordpress.com
Nesse instante,
agorinha mesmo,
ouça o que minha voz delirante
sussurra em triste aflição:

despeço-me!
Despeço-me deste cárcere
no qual me fiz moradora acidental...
Despeço-me de você,
de tuas manhãs, de tuas tardes...

Quer dizer... penso eu
dos dias de tua vida ter feito parte.
Mas se fiz não foi por completo,
como disse: apenas parte!

Despeço-me dessa alegria,
dessa crença de que tudo pode ser,
de que tudo é sonho, é magia
e que o fato de amar
embora ora ou outra faça doer,
ainda assim é válido sentir
cada instante dessa dor.
Essa dor a que chamam de... amor!

Kelly Adriani ferretti
03/11/11

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